Qual a origem dos nomes dos estádios franceses? (Parte II)

Na última semana, você conferiu no Europa Football a primeira parte do especial que trouxe a origem de dez nomes de estádios dos clubes do Campeonato Francês. Por uma grata surpresa, o post teve ótima repercussão, inclusive, sendo destaque no Trivela.

Mas passado o Carnaval e todo o feriadão, retorno com a parte final e explicando os últimos dez nomes. Lembrando que junto, a nomenclatura dos estádios, está a localização no Google Maps, para que vocês possam ver mais e conhecer a casa de cada equipe francesa. Vamos a eles:

  • Metz

Estádio Saint-Symphorien – inaugurado em 1923 – capacidade para 25.636 pessoas

Construído no início dos anos 20, o estádio Saint-Symphorien foi inaugurado em 1923, mas o desmoronamento de uma parte do telhado fez com que passasse por longa reforma até ser reinaugurado, de forma definitiva, em 1932. Essa reforma foi concluída exatamente na época em que o clube mandante mudava de nome de Club Atlético de Metz para FC Metz, o que segue até hoje. O estádio possui esse nome por estar situado no Boulevard Saint-Symphorien.

  • Monaco

Estádio Louis II – inaugurado em 1985 – capacidade para 18.523 pessoas

O novo estádio Louis II foi construído em 1985 | Foto: Divulgação/AS Monaco

O novo estádio Louis II foi construído em 1985 | Foto: Divulgação/AS Monaco

A casa atual do Monaco foi inaugurada em janeiro de 1985, sendo obra idealizada pelo príncipe Rainier III. O Louis II foi construído no distrito de Fontvielle, no lugar do estádio que tinha o mesmo nome. O local, que homenageava o príncipe Louis II, recebeu partidas do time monegasco de 1939 até 1985. Antes disso tudo, o ASM atuava no estádio Moneghetti, no bairro de mesmo nome, entre 1924 e 1939.

  • Montpellier

Estádio de la Mosson e do Mundial 98 – inaugurado em 1972 – capacidade para 32.900 pessoas

O primeiro clube a utilizar o estádio de La Mosson foi o AS Pallaide, clube que disputava torneios distritais em Montpellier. Com a fusão do clube com o Montpellier Litoral SC, (que jogava no estádio Richter), surgiu o Montpellier HSC, que passou a utiliza-lo em 1974. O estádio leva esse nome por estar próximo ao Rio Mosson. Já a referência a Copa do Mundo de 1998, disputada na França, foi feita pela escolha do estádio para sediar jogos da competição, o que fez com que fosse ampliada sua capacidade para 35 mil pessoas.

Os outros dois estádios em que o MHSC mandou jogos também possuem nomes fáceis de explicar. O primeiro foi o Parque de Esportes da Avenida da Ponte Juvenal, entre 1923 e 1967, que leva a mesma nomenclatura da localização, enquanto o estádio Richter, utilizado entre 1968 e 1974, também faz referência a sua localização.

  • Nancy

Estádio Marcel Picot – inaugurado em 1926 – capacidade para 20.087 pessoas

Chamado inicialmente de Parque de Esportes de Essey, a casa do Nancy foi oficialmente aberta em 8 de agosto de 1926. No começo, o estádio foi utilizado pela escola universitária local e pelo FC Nancy (clube que existiu entre 1901 e 1968). Com o surgimento do AS Nancy, em 1967, o local foi rebatizado no ano seguinte como estádio Marcel Picot.  Ele foi um empreiteiro que dedicou boa parte da vida ao FC Nancy e auxiliou no desenvolvimento do estádio. Por ter falecido em 1967, teve nome estampado na casa dos Vermelhos e Brancos em 1968, como forma de homenagem.

  • Nantes

Estádio de la Beaujoire-Louis Fonteneau – inaugurado em 1984 – capacidade para 37.473 pessoas

O caldeirão da Beaujoire é uma das armas do Nantes | Foto: Divulgação/Nantes

O caldeirão da Beaujoire é uma das armas do Nantes | Foto: Divulgação/Nantes

Um dos maiores caldeirões do futebol francês, La Beaujoire faz referência ao bairro do mesmo nome, em Nantes. Sua construção foi feita em razão da disputa da Eurocopa de 1984. Já o nome de Louis Fonteneau homenageia o presidente do clube entre 1969 e 1986. Ele foi um dos grandes idealizadores do projeto da construção do estádio a partir dos anos 70. Como morreu em 1989, o local foi rebatizado no mesmo ano.

Antes da nova casa, os Canários jogaram em alguns estádios: Saint-Pierre, Contrie e Procé. Após a II Grande Guerra, o Nantes passou a utilizar o estádio Marcel Saupin, que resistiu até a chegada de la Beaujoire. Atualmente, já houve uma parte demolida e o time reserva do time amarelo atua por lá.

  • Nice

Allianz Riviera – inaugurado em 2013 – capacidade para 35.624 pessoas

Assim como ocorre com muitas arenas mundo afora, o novo estádio do Nice, construído visando a Eurocopa de 2016, possui o naming rights da Allianz e a referência da região da Riviera. Entretanto, tivemos muitas reviravoltas até a concretização, isso porque, em 2010, o estádio se chamaria Olímpico de Nice. Em 2012, houve o acerto com a seguradora alemã, que pagará € 1,8 milhões por ano durante nove temporadas.

Antes da moderna arena, o Nice mandou jogos no estádio do Ray entre 1927 e 2013. O nome original deste estádio é Léo Lagrange, um secretário de estado de esportes, mas se tornou popular pelo nome do distrito onde está localizado.

  • Paris Saint-Germain

Estádio Parque dos Príncipes – inaugurado em 1897 – capacidade para 48.583 pessoas

Um dos maiores e mais antigos estádios da França, o Parque dos Príncipes recebeu este nome por causa da família real francesa, que utilizava o local de recreação e caça nos séculos XVIII e XIX. O estádio foi inaugurado, originalmente, para abrigar provas de ciclismo e o PSG passou a utilizar o parque em julho de 1974.

Antes da fusão do Paris FC e do Stade Saint-Germain, o clube mandava seus jogos no estádio municipal Georges-Lefévre. Atualmente, os times de base do PSG atuam ali e o clube se comprometeu a renovar o estádio.

  • Rennes

Estádio Parque Roazhon – inaugurado em 1912 – capacidade para 29.778 pessoas

O nome do estádio do Rennes sempre foi razão de polêmica. Tradicionalmente, o local era conhecido como Rota para Lorient, pela sua localização. Porém, durante vários anos, houve quem sugerisse uma mudança, incluindo naming rights ou homenagens a grandes ídolos da história do clube. Finalmente, em 2015, o presidente René Ruello realizou um referendo, que aprovou a mudança do nome para Parque Roazhon com 70% dos votos. Roazhon, para entendermos, significa Rennes em bretão, que é a linguagem local.

  • Saint-Étienne

Estádio Geoffroy-Guichard – inaugurado em 1931 – capacidade para 41.965 pessoas

Conhecido como “Caldeirão Verde”, o Geoffroy-Guichard vem sendo casa do Saint-Étienne desde sua profissionalização | Foto: Divulgação/ASSE

Conhecido como “Caldeirão Verde”, o Geoffroy-Guichard vem sendo casa do Saint-Étienne desde sua profissionalização | Foto: Divulgação/ASSE

O caldeirão verde do Saint-Étienne foi construído nos anos 30 e recebeu o nome do empresário Geoffroy Guichard. Ele foi um dos fundadores de clube e o terreno onde o estádio foi construído era de propriedade de uma de suas empresas. O estádio Geoffrey-Guichard acompanhou o ASSE durante todo o seu percurso profissional, a partir de 1933.

  • Toulouse

Estádio de Toulouse – inaugurado em 1937 – capacidade para 33.150 pessoas

Bom, a origem do estádio do TFC não tem muito segredo, até por ser um estádio que leva o nome da cidade onde está localizado. Conhecido como “pequeno Wembley”, o local era a casa do primeiro Toulouse FC entre 1937 e 1967 e depois do atual Toulouse (que apesar do mesmo nome e cidade, curiosamente, não tem relação alguma com o clube anterior), a partir de 1970.

Na França, gramados sintéticos não caíram no gosto e tem data para acabar

Primeiramente, amigos, gostaria de me desculpar pela semana ausente no blog. Simplesmente tive problemas sérios em meu notebook, que somados a carga de trabalho me impediram de voltar a escrever na última semana. Mas agora voltamos ao ritmo normal de posts.

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No Moustoir, o Lorient seguiu forte com grama sintética | Foto: Divulgação/Eurosport

No Moustoir, o Lorient seguiu forte com grama sintética | Foto: Divulgação/Eurosport

Com a CBF proibindo gramados artificiais no Campeonato Brasileiro a partir de 2018, atingimos o ápice das discussões sobre o assunto em nosso país. O Atlético Paranaense é o principal clube afetado, já que verá o alto investimento no terreno da Arena da Baixada ir água abaixo menos de dois anos depois da conclusão.

Na França, essa discussão transcorreu durante toda esta década e, aparentemente, com fim negativo a quem defende os gramados artificiais. O Lorient foi o pioneiro ao adotar este terreno no estádio Moustoir, em 2010.

Olhando friamente os números, os Merlus não apresentaram grandes mudanças no rendimento em casa. Nas quatro temporadas sem o gramado sintético, teve aproveitamento de 53,9%, inclusive conquistando um número bem satisfatório de vitórias, como no último ano com grama natural, onde venceu dez jogos em casa e teve 64,9% de aproveitamento. Com a grama sintética, o aproveitamento médio é parecido: 52,5%.

Com gramado sintético Sem gramado sintético
Temp. J V E D % Temp. J V E D %
2010/11 19 8 8 3 56,1 2009/10 19 10 7 2 64,9
2011/12 19 8 6 5 52,6 2008/09 19 5 7 7 38,5
2012/13 19 10 6 3 63,1 2007/08 19 9 7 3 59,6
2013/14 19 8 7 4 54,3 2006/07 19 8 6 5 52,6
2014/15 19 6 5 8 40,3            
2015/16 19 7 7 5 49,1            

Num modo geral, o Lorient não se tornou mais forte ou mais fraco por trocar de gramado. Apenas seguiu impondo as mesmas dificuldades que impôs quando jogou em casa – numa escala relativizada para cada país, é algo semelhante ao que acontece com o Atlético-PR por aqui, que sempre foi bastante forte no Paraná.

Em maio de 2016, entretanto, o clube optou por trocar o gramado artificial pela tecnologia AirFibr, que já é vista em estádios como Vélodrome, do Marseille, Geoffrey Guichard, do Saint-Étienne, e o Matmut-Atlantique, do Bordeaux. No caso, será um gramado que une grama natural e microfibra sintética.

Bom citar que a própria Ligue 1 possui um ranking que estabelece quais são os melhores gramados da temporada seguindo alguns critérios (trajetória da bola no chão, flexibilidade e qualidade do gramado, por exemplo) e o piso do Moustoir está em segundo, atrás apenas do Parque dos Príncipes, do PSG.

Nos resultados, porém, a mudança não poderia ter sido pior. Com 22 pontos em 26 rodadas, os Merlus ocupam a lanterna, tendo o quarto pior desempenho entre os 20 mandantes. A equipe, que está em sua 11ª temporada consecutiva na primeira divisão (feito inédito na história do clube de 90 anos), já está vendo a segunda divisão mais de perto do que nunca antes nos anos recentes.

Já no Marcel Picot, o Nancy não conseguiu crescer | Foto: Divulgação/So Foot

Já no Marcel Picot, o Nancy não conseguiu crescer | Foto: Divulgação/So Foot

O próximo clube a trilhar o mesmo caminho é o Nancy. Clube que, assim como o Lorient, nunca teve resultados expressivos na França, os Vermelhos e Brancos também adotaram o gramado sintético no estádio Marcel Picot na temporada 2010/11. O desempenho, a exemplo dos bretões, seguiu o mesmo. A grande diferença é que o Lorient, ao menos, tinha bom rendimento em casa…

Em três temporadas na primeira divisão, o Nancy sequer atingiu 50% de aproveitamento em casa. Em números gerais, teve média de 37% jogando no gramado sintético do Marcel Picot. Avaliando friamente, o número contrasta com os enganosos 57,9% vistos nas três temporadas pré grama artificial, isso porque em 2007/08 obteve um assombroso 77,1% de aproveitamento em casa, que desequilibrara bastante os dados.

Com gramado sintético Sem gramado sintético
Temp. J V E D % Temp. J V E D %
2010/11 19 8 3 8 47,3 2009/10 19 6 4 9 38,5
2011/12 19 6 9 4 47,3 2008/09 19 5 8 6 40,3
2012/13 19 5 5 9 35% 2007/08 19 13 5 1 77,1

Nesta temporada, a última com gramado sintético e a primeira após voltar à primeira divisão, o Nancy está com a segunda pior campanha como mandante. Em 19 partidas, foram cinco vitórias, um empate e seis derrotas.

A partir da próxima temporada, saberemos mais qual será o efeito disso, tendo em vista que o Nancy adotará também o gramado híbrido.

Críticas além dos resultados

O gramado híbrido está se tornando tendência na Europa | Foto: Divulgação/Natural Grass

O gramado híbrido está se tornando tendência na Europa | Foto: Divulgação/Natural Grass

O ápice das discussões sobre os gramados sintéticos na França foi atingido na temporada 2015/2016, quando o meia Sofiane Boufal, na época no Lille, sofreu grave lesão no menisco em partida contra o Lorient, na Bretanha. O então técnico dos Dogues, Frédéric Antonetti não poupou o gramado e o discurso foi endossado pela UNFP (União Nacional dos Futebolistas Profissionais, na tradução para português), que afirmou que o terreno artificial pode causar traumas musculares, torções, estresses sobre as articulações e queimaduras.

Em contrapartida, tanto Nancy, quanto Lorient, acabam saindo como beneficiados na época de inverno. Tão normal é observamos invernos rigorosos na França, que adiavam jogos na Ligue 1, pois a neve tomava conta dos gramados, o que tornava as partidas impraticáveis. No Moustoir e no Marcel Picot, isso não acontecia.

Ao longo das temporadas, sempre foi assim. Jogadores e técnicos reclamam, enquanto outros enxergam como uma mudança válida. A LFP, órgão que cuida do Campeonato Francês, entretanto, tomou uma decisão e decidiu proibir gramados sintéticos a partir de 2018.

Em um primeiro momento, a discussão não parece ter ido adiante e a preocupação com a condição física dos atletas venceu os anseios dos clubes na questão de manutenção do gramado. Talvez no próximo inverno europeu, já sem gramados artificiais, tenhamos uma noção mais ampla do impacto que a ausência deles trará.

*Colaboraram com essa postagem: Filipe Papini e Renato Gomes;

O goleador francês do momento

Foto: Sivasspor - Desconhecido na França, Chahechouhe é artilheiro na Turquia

Foto: Sivasspor – Desconhecido na França, Chahechouhe é artilheiro na Turquia

Começo esta postagem com uma pergunta: quem é o centroavante francês do momento? Seria Karim Benzema, autor de 24 gols na temporada pelo Real Madrid? Ou então Olivier Giroud, que foi às redes 20 vezes pelo Arsenal? Que tal, então, Alexandre Lacazette, do Lyon, ou André-Pierre Gignac, do Marseille, que são os franceses que mais marcaram gols na Ligue 1 (ambos com 14)?

A resposta correta é: nenhum deles.

O atacante do momento de origens francesas tem nome exótico e não joga em nenhum grande centro europeu. Falo de Aatif Chahechouhe, franco-marroquino de 27 anos e que defende o Sivasspor, 5º colocado do Campeonato Turco. O time dele é a grande surpresa da competição, já que historicamente é inexpressivo no país e ocupou o indigesto 12º lugar na última temporada.

Atualmente, a equipe da cidade de Sivas possui alguns nomes conhecidos, como Cicinho (ex-Real Madrid e Roma), Pedro Oldoni (AQUELE), John Utaka (ex-Montpellier) e o técnico Roberto Carlos (pentacampeão com o Brasil), mas o grande jogador ainda é o francês, autor de 15 gols e responsável por 11 assistências na temporada. Tais números lhe dão o status de artilheiro máximo do campeonato nacional.

Parece coisa pouca, mas não é. Começando pela concorrência. Chahechouhe simplesmente têm como adversários artilheiros como Didier Drogba, Burak Yilmaz (ambos do Galatasaray), Emmanuel Emenike, Moussa Sow (Fenerbahçe) e Theofanis Gekas (Konyaspor). Por fim, não é nenhum destes citados que está mais próximo do francês, mas, sim, o romeno Bogdan Stancu, com 13 gols.

Outro ponto importante e que devemos valorizar no desempenho de Chahechouhe é o registro baixo de gols que tinha antes desta temporada. Em 2012/13, por exemplo, o francês fez apenas seis gols no Campeonato Turco (oito na temporada toda).

Continuando na temporada anterior, é justamente ali que começamos a valorizar o trabalho surpreendente de Roberto Carlos. Sem o pentacampeão no comando, Chahechouhe costumava jogar aberto pelos lados, atuando distante da área. O técnico brasileiro chegou e mudou essa história. O francês atua mais próximo do gol, sendo centroavante ou o jogador central da linha de três do 4-2-3-1.

Entretanto, em entrevista a imprensa marroquina, o atleta não creditou a mudança no comando como algo preponderante para o crescimento na temporada. “Não acho que há diferença. Apenas estou mais confiante este ano do que na temporada passada”, apontou.

Apesar de contemporizar, é inegável ressaltar que a troca de técnicos foi responsável por muito do que estamos vendo hoje: Chahechouhe com mais gols que Drogba e mais assistências que Wesley Sneijder.

O mais impressionante desta história toda é que Chahechouhe é um ilustre desconhecido no futebol francês. Nascido em Fontenay-aux-Roses (aliás, ele veste a camisa 92 porque é o número da casa dele na cidade), sudoeste de Paris, o atacante de origens marroquinas passou despercebido por cinco clubes franceses.

Foto: Reprodução - Chahechouhe disputou a Ligue 1 pelo Nancy

Foto: Reprodução – Chahechouhe disputou a Ligue 1 pelo Nancy

O franco-marroquino chegou a ter uma meteórica passagem pelo Sedan, na segunda divisão do país, mas fez o nome nas ligas amadoras, antes de parar no Nancy em 2009. No clube da Lorena, raramente jogou. Não realizou nem uma dezena partidas pelo clube, fazendo com que fosse despachado para a Bulgária.

Defendendo o Chernomorets Burgas por meia temporada, Chahechouhe fez 10 gols em 15 jogos (chegou a marcar seguidamente em cinco jogos) e foi de suma importância na campanha que deixou o time na 4ª colocação do Campeonato Búlgaro. Na época, a vaga na Liga Europa só não veio em função de um inesperado empate diante do Lokomotiv Sofia, na penúltima rodada. O tropeço fez com que o Levski Sofia o ultrapassasse e levasse a vaga.

Foi desse sucesso na Bulgária que conseguiu partir para a Turquia e ser o principal destaque do time de Roberto Carlos e um dos nomes mais lembrados no campeonato local, sendo mais importante até que os de Drogba, Sneijder e seus Blue Caps (o Galatasaray não tem mais chances de título e, no momento, não iria para a Liga dos Campeões).

Enquanto isso, Benzema saiu de uma série de sete jogos sem marcar com o gol da vitória sobre o Bayern na última quarta-feira (23) e Olivier Giroud não consegue emplacar no Arsenal com média de um gol a cada quase três jogos. Motivo de preocupação para a dupla que deverá estar na Copa do Mundo? Nem tanto. Chahechouhe já demonstrou interesse em vestir a camisa da seleção marroquina e este desejo deve ser atendido mais cedo ou mais tarde.

Nada mais justo para um francês que foi se encontrar na carreira longe de casa.