Os esquecidos da Ligue 1

Nunca tantos holofotes bateram em cima da Ligue 1. A chegada de Neymar ao Paris Saint-Germain, somada ao acréscimo de Kyllian Mbappé, Daniel Alves e de toda áurea midiática trouxeram para a liga francesa um aspecto talvez nunca antes visto.

Somado ao milionário PSG, ainda surgiram outros tópicos interessantes, como o fracasso de Marcelo El Loco Bielsa no Lille – que foi abordado na edição #69 de Le Podcast du Foot – e o poderoso ataque do Lyon. Dá para dizer que temos uma das temporadas mais agitadas e interessantes dos últimos anos, reunindo uma série de atrativos para acompanharmos rodada após rodada da competição.

Porém, apesar de todas as câmeras e flashes na competição, há quem fique esquecido nesse cenário todo. O próprio milionário PSG tem Lucas Moura e Hatem Ben Arfa, que já estão ultra aquecidos no banco de reservas do clube. Há outros como Wesley Sneijder, Grenier… É tanta gente que me senti obrigado a levantar uma lista com alguns dos esquecidos da atual temporada francesa. Confiram:

Do Chelsea para o banco do Amiens

Esse é um dos raros registros de Nathan no Amiens | Foto: Divulgação/Amiens

O meia Nathan é mais um daqueles clássicos casos de atletas que escolhem o Chelsea para jogar na Europa e passam a rodar pelo Velho Continente, sempre por empréstimo, e vão vendo a carreira ruir. Elogiadíssimo no Atlético-PR e com passagens por seleções de base, tinha um grande futuro. Hoje, aos 21 anos, amarga a reserva no Amiens. O meia acumula apenas 161 minutos na temporada, somente nove no Campeonato Francês – na 6ª rodada, na derrota por 2 a 0 diante do Marseille, em 17 de setembro.

Sem prestígio

Contento deve ser negociado nesta janela | Foto: Divulgação/Bordeaux

A situação de Diego Contento no Bordeaux mudou drasticamente de uma temporada para outra. Se em 2016/17 o ítalo-alemão era titular nos Girondins, agora ele sequer entrou em campo na Ligue 1. Suas únicas aparições foram em jogos da Liga Europa. Sem prestígio com o técnico Jocelyn Gourvennec, o lateral-esquerdo, de passagem vitoriosa pelo Bayern, deverá deixar o clube na janela de inverno.

Persona non grata

Grenier é sombra do que já foi | Foto: Divulgação/OL

Depois de três temporadas mágicas pelo Lyon, onde se notabilizou como um meia clássico e de ótima pegada na bola – o que ocasionou as inevitáveis comparações com Juninho Pernambucano no quesito cobrança de faltasClément Grenier virou persona non grata dentro do clube. Derrubado por gravíssimas lesões (que o tiraram da Copa do Mundo de 2014) e problemas extracampo, o meia, que tem contrato até junho de 2018, atuou por apenas quatro minutos na Ligue 1 e está fora dos planos do técnico Bruno Genesio. A tendência é que deixe o clube no meio da temporada.

Dupla de ferro

Atuações ruins e concorrentes como Rami e Abdennour tiraram o espaço de Dória | Foto: Divulgação/OM

Mesmo sem o poderio financeiro do Paris Saint-Germain, o Olympique de Marseille conseguiu investir bastante nessa temporada, fazendo com que alguns nomes calejados sumissem do mapa. Um deles é o do zagueiro brasileiro Dória. Após as chegadas de Aymen Abdennour e Adil Rami, passou a atuar pouco e, atualmente, acumula apenas 85 minutos jogados na temporada e míseros três jogos na Ligue 1. Ele ficou marcado pela catastrófica atuação na goleada sofrida diante do Monaco, por 6 a 1, onde recebeu nota 1 do jornal L’Equipe. O site 10 Sport informa que o Saint-Étienne poderia ser o destino do atleta pouco aproveitado por Rudi Garcia.

Quem vive situação pior é Rod Fanni. O defensor de 34 anos, com passagens pela seleção francesa e uma história de sucesso dentro do próprio Marseille, simplesmente não entrou em campo na atual temporada. O atleta se diz bem fisicamente e tenta encerrar seu contrato com o OM para seguir com a carreira em outro clube.

Na reserva do lanterna

Zagueiro alemão sequer jogou na Ligue 1 | Foto: Divulgação/FC Metz

A terrível campanha do Metz, com míseros 11 pontos em 19 rodadas, só não é mais estranha que a situação do zagueiro alemão Philipp Wollscheid. Com passagens até pela seleção nacional, ele fez apenas uma partida pelo clube grená, e foi pela Copa da Liga. Matéria do Le Républicain Lorrain aponta que o defensor vive péssima fase física, chegando a jogar no time amador do Metz, onde também encontrou dificuldades para mostrar bom nível. Como diz a mesma reportagem, é um mistério a situação de Wollscheid no clube.

Flop rubro-negro?

Sneijder voltou a sofrer com as lesões | Foto: Divulgação/Nice

Uma das principais apostas do Nice na temporada, o holandês Wesley Sneijder foi recepcionado com muita festa do torcedor. Dentro de campo, porém, a resposta não foi em nível igual. Ausente desde a 13ª rodada da Ligue 1, o meia de 33 anos vem sofrendo com a forma física e está fora de combate há um mês devido a um problema muscular. Somando todas as competições, fez oito jogos e deu apenas uma assistência.

Trinca milionária

Lucas e Trapp são reservas de luxo do PSG | Foto: Reprodução

No recheado e milionário elenco do Paris Saint-Germain, um reflexo claro é na sobra para o banco de reservas. Três casos claros são os de Kevin Trapp, Lucas Moura e Hatem Ben Arfa.

O goleiro alemão, que se revezou na titularidade com Alphonse Areola na temporada passada, não tem mais o mesmo espaço com o técnico Unai Emery e atuou por apenas três jogos – dois no campeonato e outro na Copa da Liga. Às vésperas da Copa do Mundo, a tendência é que busque novos ares para ser um dos escolhidos do técnico Jöachim Löw.

Já Lucas, que outrora almejava vaga na seleção brasileira, entrou em campo apenas seis vezes na temporada. Ao todo, acumula 79 minutos e é um dos alvos mais cobiçados do clube parisiense.

Só que mais esquecido que os dois está Hatem Ben Arfa. Num momento de devaneio, ele imaginou que poderia ter espaço entre os titulares, mesmo com o rendimento baixo e as públicas declarações de que não jogaria, e ficou no clube. Sequer entrou em campo e dificilmente seguirá em Paris na segunda metade da temporada.

Sobre as peças descartáveis do PSG, falei mais disso em agosto aqui no Europa Football.

E aí? Entre os esquecidos na Ligue 1, esqueci de mais alguém (com o perdão da redundância)? Deixe sua lembrança na caixa de comentários.

Os tops da temporada francesa

Encerrada mais uma temporada do Campeonato Francês, é chegada àquela hora bacana de retrospectiva e análise de tudo o que aconteceu ao longo das 38 rodadas. Desta vez, me empolguei em levantar listas com os tops e os flops do ano.

Claro que houve uma predominância: entre os tops, o Monaco, que com uma impressionante campanha e um ataque avassalador, ocupou as principais opções. Já entre os flops, o Paris Saint-Germain, que mais uma vez gastou tufos de grana e apresentou um futebol muito pobre, se sobressaindo muito na base da individualidade.

Hoje trago quem se destacou e, ainda nesta semana, trarei quem decepcionou. Confira a primeira lista:

5 – Balotelli ressurge

Super Mario foi o artilheiro do Nice na Ligue 1 | Foto: Divulgação/OGC Nice

Quando o Nice anunciou a contratação do italiano Mario Balotelli, muitos torceram o nariz. Polêmico, de extracampo complicado, Super Mario vinha de temporada pífia pelo Milan, com míseros três gols em 23 jogos. Parecia ser uma aposta perdida. Mero engano.

O italiano encerrou a temporada com 15 gols em 1.746 minutos na Ligue 1 (um a cada 116.4 ou um jogo e 26 minutos). O detalhe dos tentos é a distribuição deles. Foram oito na primeira etapa e sete na segunda, sendo sete em ações de jogo, três de pênalti, três após cruzamentos e dois de falta. Foi o artilheiro do time e peça-chave da formação ao lado do excelente meio-campista Jean Seri.

Ah, e sobre a tão cobrada questão disciplinar – com razão – Balotelli recebeu seis cartões amarelos e dois vermelhos.

4 – Nice voltando à Liga dos Campeões

Favre recolocou o Nice em uma Liga dos Campeões | Foto: Divulgação/OGC Nice

Com Lucien Favre no comando, o Nice fez história e, finalmente, terá a honra de disputar a Liga dos Campeões – mesmo que seja a fase prévia. Foram apenas duas vezes na história que isso aconteceu e a última foi na temporada 1959/60, quando caiu nas quartas-de-final para o Real Madrid.

Apesar de tradicionalíssimo, o Nice não tem grande carreira europeia, especialmente em anos mais recentes. Neste século, por exemplo, disputou duas edições da extinta Taça Intertoto e, mais recentemente, participou da Liga Europa sem grande sucesso – na atual temporada, caiu na fase de grupos.

Boa parte dos méritos vão para Favre, que armou uma equipe extremamente competitiva, capaz de bater de frente com os poderosos PSG e Monaco – nos 12 pontos disputados contra os dois, somou sete. Parte disso é explicado pela eficiência ofensiva, registrada nos números: 4º melhor ataque da Ligue 1, com 63 gols marcados, mas com a marca de ser apenas o 12º time no ranking de chutes por jogo.

Pena que Favre não deve permanecer nas Águias para a próxima temporada – o Borussia Dortmund é o principal cotado para tê-lo como treinador.

3 – Quadrado mágico do Monaco

Falcao foi um dos pilares do poderoso ataque monegasco | Foto: Divulgação/AS Monaco

Disparado o ataque mais positivo da Ligue 1, com 107 gols marcados – 60 (!!!) há mais que na temporada passada – o Monaco deve parte desse sucesso ao mágico quadrado ofensivo, formado pelos habilidosos Thomas Lemar e Bernardo Silva e dos letais Kyllian Mbappé e Radamel Falcao.

Dos 107 gols, 53 saíram do quarteto, ou seja, impressionantes 49,5% dos tentos. Destaque, é claro, para o colombiano, que voltou a ter uma temporada relevante e marcou 21 gols, e para o prodígio Mbappé, autor de 15 tentos.

Interessante destacar também a distribuição das assistências de Silva e Lemar: das nove do português, quatro foram para Mbappé, enquanto três das dez do francês foram para Falcao. No jogo de duplas de Leonardo Jardim (dois meio-campistas, dois articuladores e dois homens de frente), foi a formação de um quarteto que transformou a avassaladora máquina de gols do Monaco.

2 – El Pistolero!

Cavani fez 35 gols em 36 jogos na Ligue 1 | Foto: Divulgação/PSG

Em 36 jogos, 35 gols. Nunca Cavani marcou tantos quanto nessa temporada, superando, inclusive, 2012/13, quando marcou 29 na Série A italiana, ainda com a camisa do Napoli. Foi o artilheiro da Ligue 1 com sobras.

O detalhe interessante da temporada de El Pistolero é a regularidade: 18 gols foram feitos no primeiro turno e 17 no segundo. Se dividirmos o jogo em três partes de 30 minutos, observaremos que 15 tentos do uruguaio saíram na faixa final (contra 12 entre 0-30; 8 entre 30-60), mostrando que foi decisivo – coisa a qual era cobrado em temporadas anteriores.

Em dez ocasiões fez ao menos dois gols, incluindo uma em que fez quatro, no 6 a 0 sobre o Caen. Além disso, dos 36 jogos em que atuou, só não marcou em 13. Em uma temporada bem decepcionante dos parisienses, Cavani foi o ponto fora da curva e o diferencial do time.

1 – O campeão!

Com méritos, a taça Ligue 1 ficou no Principado | Foto: Divulgação/AS Monaco

Enquanto todos esperavam o quinto título consecutivo do Paris Saint-Germain, surgiu o Monaco. Time de futebol envolvente, de dominação de espaço, mas, ao mesmo tempo, agressivo, os monegascos ergueram o troféu de campeão nacional após 17 anos.

A campanha foi irretocável, com maior número de vitórias (30), menor de derrotas (3), melhor ataque (107 gols) e melhor campanha como mandante e visitante. Somado a isso, o Monaco encerrou a Ligue 1 invicto a 20 jogos, com 12 vitórias seguidas e nenhum tropeço em 2017.

Interessante ressaltar ainda que, segundo o WhoScored, o Monaco foi o time que teve maior média de finalizações na temporada, mas foi apenas o quinto em posse de bola e sexto em porcentagem de passes certos. Ou seja, foi uma equipe de controle espacial e de intensa eficácia com a bola no pé.

Somado a isso, o time comandado por Leonardo Jardim apresentou ao mundo jovens talentos que quem acompanha o Francesão há algum tempo já conhece, como Benjamin Mendy, Tiemoué Bakayoko, Thomas Lemar, Fabinho, Bernardo Silva e, é claro, a estrela da companhia, Kyllian Mbappé. É, amigos, daqui algum tempo, teremos história para contar desse fantástico time.

O que acharam dos tops da Ligue 1? Faltou alguém? Exagerei em algum ponto? Dê seu pitaco! Ainda nesta semana trago os flops da temporada.

Qual a origem dos nomes dos estádios franceses? (Parte II)

Na última semana, você conferiu no Europa Football a primeira parte do especial que trouxe a origem de dez nomes de estádios dos clubes do Campeonato Francês. Por uma grata surpresa, o post teve ótima repercussão, inclusive, sendo destaque no Trivela.

Mas passado o Carnaval e todo o feriadão, retorno com a parte final e explicando os últimos dez nomes. Lembrando que junto, a nomenclatura dos estádios, está a localização no Google Maps, para que vocês possam ver mais e conhecer a casa de cada equipe francesa. Vamos a eles:

  • Metz

Estádio Saint-Symphorien – inaugurado em 1923 – capacidade para 25.636 pessoas

Construído no início dos anos 20, o estádio Saint-Symphorien foi inaugurado em 1923, mas o desmoronamento de uma parte do telhado fez com que passasse por longa reforma até ser reinaugurado, de forma definitiva, em 1932. Essa reforma foi concluída exatamente na época em que o clube mandante mudava de nome de Club Atlético de Metz para FC Metz, o que segue até hoje. O estádio possui esse nome por estar situado no Boulevard Saint-Symphorien.

  • Monaco

Estádio Louis II – inaugurado em 1985 – capacidade para 18.523 pessoas

O novo estádio Louis II foi construído em 1985 | Foto: Divulgação/AS Monaco

O novo estádio Louis II foi construído em 1985 | Foto: Divulgação/AS Monaco

A casa atual do Monaco foi inaugurada em janeiro de 1985, sendo obra idealizada pelo príncipe Rainier III. O Louis II foi construído no distrito de Fontvielle, no lugar do estádio que tinha o mesmo nome. O local, que homenageava o príncipe Louis II, recebeu partidas do time monegasco de 1939 até 1985. Antes disso tudo, o ASM atuava no estádio Moneghetti, no bairro de mesmo nome, entre 1924 e 1939.

  • Montpellier

Estádio de la Mosson e do Mundial 98 – inaugurado em 1972 – capacidade para 32.900 pessoas

O primeiro clube a utilizar o estádio de La Mosson foi o AS Pallaide, clube que disputava torneios distritais em Montpellier. Com a fusão do clube com o Montpellier Litoral SC, (que jogava no estádio Richter), surgiu o Montpellier HSC, que passou a utiliza-lo em 1974. O estádio leva esse nome por estar próximo ao Rio Mosson. Já a referência a Copa do Mundo de 1998, disputada na França, foi feita pela escolha do estádio para sediar jogos da competição, o que fez com que fosse ampliada sua capacidade para 35 mil pessoas.

Os outros dois estádios em que o MHSC mandou jogos também possuem nomes fáceis de explicar. O primeiro foi o Parque de Esportes da Avenida da Ponte Juvenal, entre 1923 e 1967, que leva a mesma nomenclatura da localização, enquanto o estádio Richter, utilizado entre 1968 e 1974, também faz referência a sua localização.

  • Nancy

Estádio Marcel Picot – inaugurado em 1926 – capacidade para 20.087 pessoas

Chamado inicialmente de Parque de Esportes de Essey, a casa do Nancy foi oficialmente aberta em 8 de agosto de 1926. No começo, o estádio foi utilizado pela escola universitária local e pelo FC Nancy (clube que existiu entre 1901 e 1968). Com o surgimento do AS Nancy, em 1967, o local foi rebatizado no ano seguinte como estádio Marcel Picot.  Ele foi um empreiteiro que dedicou boa parte da vida ao FC Nancy e auxiliou no desenvolvimento do estádio. Por ter falecido em 1967, teve nome estampado na casa dos Vermelhos e Brancos em 1968, como forma de homenagem.

  • Nantes

Estádio de la Beaujoire-Louis Fonteneau – inaugurado em 1984 – capacidade para 37.473 pessoas

O caldeirão da Beaujoire é uma das armas do Nantes | Foto: Divulgação/Nantes

O caldeirão da Beaujoire é uma das armas do Nantes | Foto: Divulgação/Nantes

Um dos maiores caldeirões do futebol francês, La Beaujoire faz referência ao bairro do mesmo nome, em Nantes. Sua construção foi feita em razão da disputa da Eurocopa de 1984. Já o nome de Louis Fonteneau homenageia o presidente do clube entre 1969 e 1986. Ele foi um dos grandes idealizadores do projeto da construção do estádio a partir dos anos 70. Como morreu em 1989, o local foi rebatizado no mesmo ano.

Antes da nova casa, os Canários jogaram em alguns estádios: Saint-Pierre, Contrie e Procé. Após a II Grande Guerra, o Nantes passou a utilizar o estádio Marcel Saupin, que resistiu até a chegada de la Beaujoire. Atualmente, já houve uma parte demolida e o time reserva do time amarelo atua por lá.

  • Nice

Allianz Riviera – inaugurado em 2013 – capacidade para 35.624 pessoas

Assim como ocorre com muitas arenas mundo afora, o novo estádio do Nice, construído visando a Eurocopa de 2016, possui o naming rights da Allianz e a referência da região da Riviera. Entretanto, tivemos muitas reviravoltas até a concretização, isso porque, em 2010, o estádio se chamaria Olímpico de Nice. Em 2012, houve o acerto com a seguradora alemã, que pagará € 1,8 milhões por ano durante nove temporadas.

Antes da moderna arena, o Nice mandou jogos no estádio do Ray entre 1927 e 2013. O nome original deste estádio é Léo Lagrange, um secretário de estado de esportes, mas se tornou popular pelo nome do distrito onde está localizado.

  • Paris Saint-Germain

Estádio Parque dos Príncipes – inaugurado em 1897 – capacidade para 48.583 pessoas

Um dos maiores e mais antigos estádios da França, o Parque dos Príncipes recebeu este nome por causa da família real francesa, que utilizava o local de recreação e caça nos séculos XVIII e XIX. O estádio foi inaugurado, originalmente, para abrigar provas de ciclismo e o PSG passou a utilizar o parque em julho de 1974.

Antes da fusão do Paris FC e do Stade Saint-Germain, o clube mandava seus jogos no estádio municipal Georges-Lefévre. Atualmente, os times de base do PSG atuam ali e o clube se comprometeu a renovar o estádio.

  • Rennes

Estádio Parque Roazhon – inaugurado em 1912 – capacidade para 29.778 pessoas

O nome do estádio do Rennes sempre foi razão de polêmica. Tradicionalmente, o local era conhecido como Rota para Lorient, pela sua localização. Porém, durante vários anos, houve quem sugerisse uma mudança, incluindo naming rights ou homenagens a grandes ídolos da história do clube. Finalmente, em 2015, o presidente René Ruello realizou um referendo, que aprovou a mudança do nome para Parque Roazhon com 70% dos votos. Roazhon, para entendermos, significa Rennes em bretão, que é a linguagem local.

  • Saint-Étienne

Estádio Geoffroy-Guichard – inaugurado em 1931 – capacidade para 41.965 pessoas

Conhecido como “Caldeirão Verde”, o Geoffroy-Guichard vem sendo casa do Saint-Étienne desde sua profissionalização | Foto: Divulgação/ASSE

Conhecido como “Caldeirão Verde”, o Geoffroy-Guichard vem sendo casa do Saint-Étienne desde sua profissionalização | Foto: Divulgação/ASSE

O caldeirão verde do Saint-Étienne foi construído nos anos 30 e recebeu o nome do empresário Geoffroy Guichard. Ele foi um dos fundadores de clube e o terreno onde o estádio foi construído era de propriedade de uma de suas empresas. O estádio Geoffrey-Guichard acompanhou o ASSE durante todo o seu percurso profissional, a partir de 1933.

  • Toulouse

Estádio de Toulouse – inaugurado em 1937 – capacidade para 33.150 pessoas

Bom, a origem do estádio do TFC não tem muito segredo, até por ser um estádio que leva o nome da cidade onde está localizado. Conhecido como “pequeno Wembley”, o local era a casa do primeiro Toulouse FC entre 1937 e 1967 e depois do atual Toulouse (que apesar do mesmo nome e cidade, curiosamente, não tem relação alguma com o clube anterior), a partir de 1970.