TOP 7 – Brasileiros do PSG

Raí não poderia estar ausente da lista

Raí não poderia estar ausente da lista

Lucas Moura finalmente estreou pelo Paris Saint-Germain e pôde se juntar a outros 26 brasileiros que vestiram a camisa do clube da capital francesa. Alguns nomes são conhecidos e respeitados, como Raí, Valdo e Leonardo, outros até já entraram para o folclore do futebol brasileiro, como são os casos de Aloísio Chulapa, Alex Dias e Vampeta. Mas preferi valorizar a história – não que os três últimos não tenham histórias para contar de Paris, mas… – e levantei os grandes nomes brasileiros que marcaram época no Paris Saint-Germain.

Talvez questionem a ordem ou a colocação de alguns nomes. Caso discordem de algo, é só entrar na caixa de comentários e botar à boca no trombone, afinal, a democracia também tem espaço no “Europa Football”.

Confira a lista:

7) Nenê – de 2010 a 2013

Nenê transitou da fase pobre e rica do PSG

Nenê transitou da fase pobre e rica do PSG

A saída de Nenê para o futebol árabe é fato quase consumado. Assim como muitos atletas que deixam o Paris Saint-Germain, ele não carregará nenhum troféu na bagagem, mas levará consigo o respeito de toda torcida parisiense. O brasileiro chegou a capital ainda na época “pobre” do time e já se destacava. Com a chegada de Nasser Al-Khelaifi e do dinheiro da QSI, era esperado que Nenê perdesse espaço, mas nada disso aconteceu. O meia fez ótima temporada 2011/12, foi titular e fez por merecer uma vaga na seleção brasileira, coisa que não aconteceu. Sem o título, mais investimentos foram feitos e Nenê virou artigo de luxo de Carlo Ancelotti, que não o aproveitou. Ele deixará o PSG com 48 gols em 112 jogos.

6) Valdo – de 1991 a 1995

Valdo foi uma das apostas do PSG para desbancar o Marseille

Valdo foi uma das apostas do PSG para desbancar o Marseille

O Olympique de Marseille dominava o futebol francês no início dos anos 90, enquanto isso, o PSG sentia que precisava contra golpear e fez isso com a ajuda da emissora francesa “Canal +”. A parceira trouxe o trio brasileiro Geraldão, Ricardo e Valdo para desbancar o rival e não deu muito certo. Geraldão não vingou, Ricardo foi discreto e eficiente na defesa, enquanto apenas Valdo teve destaque. O catarinense chamava a atenção pela intensidade de jogo e foi um dos principais nomes do Paris Saint-Germain nos anos 90. Em seu período na capital francesa, foram 16 gols em 153 partidas, além de dois troféus da Copa da França, um da Copa da Liga e, o mais importante, o título do Campeonato Francês em 1994.

5) Leonardo – de 1996 a 1997

Em um ano, Leonardo ganhou destaque na lateral do PSG

Em um ano, Leonardo ganhou destaque na lateral do PSG

Leonardo passou apenas um ano na França, o que foi suficiente para fazer história no Paris Saint-Germain. O campeão do mundo em 1994 chegou ao Velho Continente após passagem brilhante pelo Kashima Antlers do Japão, onde se notabilizou por marcar muitos gols – foram 30 em 49 jogos – e a fama permaneceu no PSG. Leonardo ficou de 1996 até 1997 na França e nesse período fez 10 gols em 46 jogos, além de ter participado das ótimas campanhas no Campeonato Francês e na UEFA Cup Winners’ Cup, ambas com o PSG com o segundo lugar. Sua participação no time de Paris alavancou sua carreira de sucesso na Europa, seguida no Milan.

4) Abel – de 1979 a 1981

Abel foi o primeiro brasileiro a fazer destaque em Paris

Abel foi o primeiro brasileiro a fazer destaque em Paris

O vencedor Abel Braga deu o pontapé inicial simbólico na carreira brasileira em Paris, isso porque em 1971, Joel Camargo, campeão mundial em 1970 e primeiro brasileiro a vestir a camisa do PSG, fracassou retumbantemente. Fora de forma, Joel durou apenas um mês e três jogos antes de voltar ao Brasil. Abelão chegou oito anos depois e fez sucesso como volante, mesmo sendo zagueiro em terras tupiniquins. Como esteve no PSG na época das “vacas magras”, Abel não conquistou nada, mas levou o respeito obtido após quase 50 jogos e 10 gols com a camisa parisiense.

3) Ronaldinho – de 2001 a 2003

Ronaldinho adorava marcar contra o Marseille

Ronaldinho adorava marcar contra o Marseille

Principal revelação brasileira do final dos anos 90, Ronaldinho Gaúcho chegou ao PSG após muita confusão com seu clube formador, o Grêmio. Resolvido todo o imbróglio, o jogador chegou a Paris com status de astro e futuro craque. Não à toa, em sua estreia contra o Auxerre, jornalistas do mundo inteiro foram fazer a cobertura da peleja, mesmo sendo fora de casa. Em seu período em Paris, Ronaldinho se tornou o principal jogador do time e conquistou a torcida com atuações magistrais, como no duelo contra o Marseille no Vélodrome. Mesmo se desentendendo com o técnico Luis Fernandez, que o deixava na reserva, continuou decidindo jogos vindo do banco. Ronaldinho é grato ao PSG até hoje, assim como o clube e a torcida tem enorme carinho pelo brasileiro.

2) Ricardo Gomes – de 1991 a 1995

Ricardo Gomes fez gol de título em Paris

Ricardo Gomes fez gol de título em Paris

Ricardo veio no mesmo pacote de Valdo e Geraldão e se tornou peça de destaque na defesa do Paris Saint-Germain, conseguindo também espaço na seleção brasileira que foi aos Estados Unidos conquistar a Copa do Mundo em 1994. Em 115 jogos pela equipe parisiense, Ricardo balançou as redes em 11 oportunidades. O tento mais importante foi na 36ª rodada do Campeonato Francês da temporada 1993/94. Com o empate do Olympique de Marseille com o Auxerre, bastava uma vitória sobre o Toulouse para o PSG confirmar o título nacional antecipadamente. Após muita pressão, o tento veio em uma cabeçada de Ricardo. Foi o segundo e último título do Campeonato Francês da equipe da capital.

1) Raí – de 1993 a 1998

Raí: pra muitos, grande ídolo da história do clube

Raí: pra muitos, grande ídolo da história do clube

Não há dúvidas! O brasileiro mais importante da história do Paris Saint-Germain é Raí, ou “Rái”, como chamavam os franceses. Inclusive, muitos torcedores o consideram o grande jogador do clube, superando o português Pauleta, maior artilheiro do PSG. Certamente os títulos conquistados em sua época pesaram para tal admiração do torcedor. Raí conquistou o Campeonato Francês em 1994, as Copas da França e da Liga em 1995 e 1998, além da UEFA Cup Winners’ Cup em 1996. Nesse torneio, sua participação foi importante nas quartas de final contra o Parma, onde fez dois gols na vitória por 3×1. No total, foram 215 jogos e 72 gols de Raí com a camisa do Paris Saint-Germain.

Muita calma nessa hora

Com Leonardo como dirigente e com o dinheiro da Qatar Sports Investments, o PSG visa os títulos

Quando um time é comprado por algum milionário das arábias ou por um magnata russo, a grande intenção desse maluco, além de salvar o clube das dívidas, é levar esse mesmo clube a glória. Para conseguir isso, esse cidadão endinheirado tentará levar de todas as formas para o seu clube os jogadores de maior renome internacional. A maioria consegue trazer esses jogadores, mas nem sempre conquista a glória imediata.

O Paris Saint-Germain, por exemplo, foi comprado pela Qatar Sports Investments e gastou mais de 85 milhões de euros em contratações na última janela de transferências. Dinheiro esse que seria capaz de montar uma dúzia de bons times de meio de tabela da Ligue 1. Imagina esse dinheiro todo em um time só? Coisa de louco!

Mas aí que vem a grande questão: será certo exigir títulos e mais títulos logo nessa primeira temporada como “rico” do PSG?

Penso eu que não… mas há dois pontos de vista.

O ponto de vista que não bate com o meu é até meio simplório: gastou demais, ou seja, tem obrigação de fazer esse investimento valer à pena conquistando títulos.

É uma análise simples, porém coerente. Difícil imaginar que um clube vá ao mercado, gaste uma fortuna, traga uma centena de jogadores e se contente com uma posição intermediária em seu campeonato nacional. Grandes investimentos sempre visam grandes ambições e conquistas.

Conversando com alguns amigos que acompanham da Ligue 1, percebo que todos eles tem mesmo essa expectativa de título do Paris, não só pelos loucos investimentos do time da capital francesa, mas também pelo pouco barulho feito pelas demais equipes candidatas ao título francês. Para alguns amigos, já podemos até dizer que “já podem entregar a taça pro PSG!”.

Talvez até nadando contra a corrente, eu tenho uma visão um pouco – ou muito – contrária a citada acima. Não acho que diretoria, comissão técnica e jogadores do PSG devam ser cobrados por uma eventual ausência de título logo em sua primeira temporada como milionários. Basta olhar outros exemplos do gênero.

Roman Abramovic comprou o Chelsea em 2003 e na sua primeira temporada como “milionário”, os Blues terminaram com o vice-campeonato inglês, ficando com 79 pontos, 11 atrás do Invicible Arsenal. Nas duas temporadas seguintes veio o bi-campeonato nacional do time.

O outro exemplo vem também da Inglaterra: em setembro de 2008, o grupo United Abu Dhabi comprou o Manchester City e fez os Citizens contratarem Deus e o mundo para seu time, mas só agora, na temporada 11/12, os investimentos parecem surtir efeito, fazendo com que o City seja considerado um dos favoritos ao título inglês.

Repito: é coerente exigir de um time de grandes investimentos que conquiste os grandes títulos de seu país, mas discordo do imediatismo nesses casos.

Acredito que o Paris Saint-Germain deva seguir o mesmo caminho percorrido por Blues e Citizens.

Pastore foi o grande negócio do PSG

Primeiro de tudo: o PSG pode não ganhar a Ligue 1 nesta temporada por causa de seu treinador, Antoine Kombouaré. Ele pode armar uma zaga com Sakho e Lugano, pode também escolher entre Matuidi, Sissoko e Bodmer para armar uma boa dupla de volantes, além de ter um forte trio de meias com Mènez, Nenê e Pastore, e opções como Hoarau e Gameiro pro ataque. Só que Kombouaré é temperamental. A qualquer momento ele pode brigar com algum desses jogadores e desarrumar um time aparentemente “auto-ajustado”. Acreditem, não será a primeira vez que ele fará isso.

E segundo: esse “auto-ajustado” não é garantia de ajuste mesmo. Tá certo que as contratações foram feitas na medida certa, para as posições carentes, visando armar um 11 inicial forte, mas pode ser que os jogadores não se acertem e a bola saia “quadrada”. Para isso, nem sempre é culpa do técnico. Muitas vezes, jogadores de talento, quando encontram-se juntos em um time, simplesmente não se encontram.

Como foi citado antes no caso do Manchester City, eles precisaram contratar jogadores da Europa inteira para poder “regular” os níveis de contratação e perceber que esse não era o modo de se montar um time vencedor. Não é só “contratar por contratar” ou “contratar porque é um nome da moda”. Tem que trazer jogadores para as posições carentes, montar um elenco forte e apostar no investimento. Não é certo gastar milhões de euros em dois ou três jogadores e desperdiçar este investimento por causa de alguns jogos ruins.

O início de temporada do PSG é animador. São 7 pontos em 12 disputados. Se depender do início do time, o maluco aqui será eu, e não o pessoal da Qatar Sports Investiments, que estará botando dinheiro num time vencedor. Mas vale citar que o time de Paris sofreu gols em todos os quatro jogos e enquanto a bola entrar mais no gol adversário do que no seu próprio gol, estará tudo ótimo, mas só espera pela hora em que a bola do Paris parar de entrar para ver a tensão que causará…

Para fechar e resumir também: sigo achando que não será “vexame e vergonha do século” se o Paris Saint-Germain não conquistar a Ligue 1. “O futebol é uma caixinha de surpresas” e nada impede que o bolo parisiense não cresça logo de cara, assim como nada impede que um time de menor investimento vá lá, cale a boca de todos e ganhe o Francesão. Claro que espero grandes coisas do PSG, mas é preciso ter calma!

Balanço da janela: França

Dando sequencia as análises das transferências na última janela de negociações, chegamos à França. Na liga mais equilibrada da Europa, tivemos uma equipe que investiu muito para desequilibrar o campeonato.

Pastore fazendo enorme barulho na França

Com a grana vinda da Qatar Sports Investiments, o Paris Saint-Germain pôde fazer um investimento pesado, visando o título da Ligue 1. Nesta última janela, o clube da capital francesa gastou a singela bagatela de 86 milhões de euros. A negociação mais cara e mais estrondosa foi de Javier Pastore. O ex-jogador do Palermo foi contratado por 42 milhões de euros, o negócio mais caro da história do campeonato francês.

Aliás, falei que Pastore veio do Palermo da Itália. O país da Velha Bota cedeu mais três jogadores ao Paris. Mohamed Sissoko veio da Juventus, Salvatore Sirigu veio do Palermo, enquanto Jérémy Ménez veio da Roma. É o famoso “efeito Leonardo“, que estava trabalhando no futebol italiano e chegou no PSG para ser o diretor esportivo do clube.

Completando os investimentos do time parisiense, vieram do Saint Etienne, Matuidi, do Valenciennes, Bisevac, do Lorient, Gameiro, do Rennes, Douchez e o reforço mais recente, Diego Lugano, vindo do Fenerbahçe.

Das saídas, destaque para os aposentados Coupet e Makélélé, de Ludovic Giuly, que foi para o Mônaco e para o goleiro Apoula Edel, que foi pro Hapoel Tel-Aviv.

Foi um investimento pesado e a exigente torcida do Paris não irá aceitar algo diferente do título. A vaga para a Champions League serviria mais como um consolo, já que investir mais de 80 milhões em um time e sair de mãos abanando não é nada bom.

Agora falando do atual campeão, Lille, que comprou bem, mas vendeu muito bem. Dos quase 26 milhões de euros obtidos em vendas, os LOSC conseguiu 18 milhões vendendo Gervinho pro Arsenal – 12 milhões – e Rami pro Valencia – 6 milhões. Cabaye, outro titular na conquista da última Ligue 1 também foi vendido, só que por um valor abaixo dos outros dois citados. O Newcastle pagou 5 milhões por ele. O brasileiro Émerson não era titular, mas jogava com frequência, porém, foi vendido ao Benfica.

Joe "Incógnita" Cole

O grande negócio do Lille vem da Inglaterra. Joe Cole vem por empréstimo do Liverpool e tentará reencontrar seu bom futebol em terras francesas. Bom… esse foi o negócio mais barulhento, até por isso citei como “grande negócio”, mas não prevejo grandes acréscimos de Cole ao Lille, diferente de Payet e Pedretti. O primeiro veio do Saint Etienne e o LOSC investiu 9 milhões em seu futebol, enquanto o segundo veio do Auxerre por 1,5 milhões.

Payet pode não ser tão rápido e habilidoso como Gervinho, mas pode dar a precisão nos passes e nos chutes, que algumas vezes faltavam ao marfinense. Quanto a Pedretti, ele pode ser uma boa peça de cadência e experiência no meio campo do Lille.

O LOSC ainda gastou alguns trocados para trazer Basa do Lokomotiv Moscow, Rozehnal do Hamburgo e Rodelin do Nantes. Enyeama – o homem que parou Messi na Copa -, Bonnart e Jelen chegaram de graça nos atuais campeões franceses.

A maioria dos reforços são modestos em relação o PSG, mas são cirúrgicos e acrescentaram ao elenco do Lille. Deverá seguir na luta pelo troféu da Ligue 1.

Enquanto uns investem muito, outros pouco se mexem e preocupam seus torcedores. É o caso dos Olympiques Lyonnais e Marseille.

O Lyon gastou pouco mais de 4,5 milhões, mas não fez negócios impactantes. Bakary Koné veio do Guingamp e foi o investimento mais caro. O OL precisou pagar 2 milhões de euros ao clube da segundona francesa. O jovem Fofana e o rodado Mouhamadou Dabo completam a lista de chegadas no Lyon. Nada de outro mundo…

Já as saídas são outra história. O voluntarioso César Delgado não teve seu contrato renovado e foi pro futebol mexicano, enquanto Jérémy Toulalan e Miralem Pjanic acabaram aceitando propostas ousadas de clubes de outras ligas. Toulalan foi pro Málaga e Pjanic foi pra Roma. Dois novos ricos!

O Marseille lutou para trazer Alou Diarra

Já no Marseille, pelo menos houve uma negociação que fizesse um pouco de barulho. Por 5 milhões, Alou Diarra, capitão do Bordeaux, chegou no OM com a função de mandar na cabeça de área do time. Jérémy Morel e Amalfitano, vindo do Lorient, não deixam de ser bons reforços. Bracigliano vindo do Nancy e a dupla do Monaco, Nkolou e Traoré completam a lista de chegada no OM.

Todas as saídas do elenco do Marseille foram por fim de contrato, mas algumas irão deixar saudade, como Heinze, que mesmo não sendo um grande zagueiro, fazia o feijão com arroz na defesa do OM. Taye Taiwo foi outro a sair e deixará uma lacuna na lateral-esquerda. Edouard Cissé e o brasileiro Hilton eram boas opções para uma eventual ausência de um titular, hoje reforçam outras equipes.

Resumindo os Olympiques: o clima tenso que ronda as duas equipes desde a temporada passada é tão grande, que deu uma atrapalhada nas negociações de ambos. Poucas entradas, poucas saídas. Pouco dinheiro entrou, pouco dinheiro foi gasto.

Só pra constar, algumas equipes que pro seu atual nível, não economizaram: Toulouse e Saint Etienne.

Rivière é o novo centro-avante do Toulouse

TFC gastou 11 milhões de euros e o grande negócio vem do Saint Etienne. Emmanuel Rivière foi contratado por 6 milhões. Bom centro-avante, que pode tapar o buraco que Gignac deixou após ir pro Marseille. Bulut do Trabzonspor, Ninkov do Estrela Vermelha, Abdennour do Etoile du Sahel (Tunísia) e Riou do Auxerre completam as transferências do Toulouse.

Já o Saint Etienne gastou 13 milhões, mas não chegou a fazer nenhuma grande loucura. O investimento mais caro vem pro gol: o ótimo Stéphane Ruffier veio do Mônaco por 3 milhões. O rodado Sinama-Pongolle veio por empréstimo do Sporting e terá de ser o substituto de Rivière. O brasileiro Paulão, que fez bela Europa League 10/11, veio de graça do Braga. Mignot, Clément, Lemoine, Gradel, Kitambala e Nicolita completam a lista de reforços do ASSE.

Só pra constar, o Saint Etienne havia trazido Malbranque do Sunderland, mas ele encerrou sua carreira para cuidar de seu filho, que está com câncer.

Agora é esperar pra ver se as duas equipes voltaram a ser grandes ou se o investimento acabou sendo pouco…

BOLA DENTRO (CHEGADAS)

– Duas bolas dentro do Ajaccio: Ochoa e Ilan. Sobre o mexicano, nem há muito do que se falar. É um goleiraço. Já sobre o brasileiro, não o acho mal atacante e sua experiência no futebol francês e sua história de “resgates” – Ilan fez gols importantes, evitando o rebaixamento do West Ham há duas temporadas – pode acrescentar ao Ajaccio;

Hilton substituirá Spahic no MHSC

– O Montpellier trouxe o brasileiro Hilton, que estava sem contrato no Marseille. Bom zagueiro, chegará para substituir Spahic;

– Yannick Djaló decidiu trocar os pesados ares do Sporting pra se aventurar no Nice. Achei uma boa pros dois;

– Ainda no Nice, chegou Fabrice Abriel, ex-Marseille. Com tempo pra jogar, ele poderá render mais do que rendeu no OM;

– Pro lugar de Jelen, o Auxerre trouxe por 2 milhões, Jemâa. Atacante interessante, mas não deixa de ser uma aposta meio arriscada;

– O Bordeaux trouxe do Sochaux, Maurice-Belay. Jogador inteligente e costuma desfalcar pouco as suas equipes. Bom reforço pros Girondins;

– O Caen trouxe o experiente P.A. Frau. É bom atacante e o fator quilometragem pode ajudar a equipe na luta da parte debaixo da tabela;

– O promovido Évian fez três contratações de risco. Podem ser o maior sucesso, como o maior fracasso. Os experientes Govou, Leroy e Poulsen. Pra quem vai disputar lá embaixo, tá bom;

– O Lorient foi na liga suíça buscar o jovem Innocent Emeghara. Jogador veloz e habilidoso. Bom reforço;

– Já o Valenciennes trouxe Gil do Cruzeiro. Ele não é mal zagueiro, pode se dar bem na França;

BOLA DENTRO (SAÍDAS)

– O Montpellier até segurou por algum tempo o zagueiro Spahic, mas quando foi pra vender, pode não ter faturado tanto, mas não reforçou uma equipe da Ligue 1. Vendeu pro Sevilla;

– O Rennes deixou o contrato de Leroy se encerrar e nem renovou. Fez bem. Ele é bom jogador, mas já tem 36 anos. Dificil imaginar os rubro-negros faturando algo no futuro, caso renovassem seu contrato;

– O Bordeaux não renovou o contrato de Cavenaghi e ele foi pro River Plate. Desde que o argentino se transferiu pro Mallorca, ele ficou sem clima nos Girondins;

– Ainda no Bordeaux, continuando sua renovação, o brasileiro Fernando foi vendido pro Al Shabab. Bom pro clube que ganhou 6 milhões com a negociação e bom pro brasileiro, que vai ganhar uns cascalhos à mais;

– O Caen vendeu um de seus poucos destaques da última temporada: El Arabi. Vendeu pra fora da França e por um bom valor. O Al Hilal pagou 7,5 milhões pelo atacante. Vendeu bem o Caen;

BOLA FORA (CHEGADAS)

– O Nice trouxe o rodado Meriem, que honestamente, deve acrescentar pouco ao OGCN;

– O Rennes trouxe Pitroipa, que estava no Hamburgo. Jogador medíocre, só corre;

– O veterano Zebina trocou a Juventus pelo Brest. Preparem suas canelas!

BOLA FORA (SAÍDAS)

– O Nice não renovou o contrato de Ljuboja. Pode não ser um primor de atacante, mas fazia sua parte. Eu faria um esforço à mais para renovar seu contrato, mas agora já é tarde, porque ele foi pro Légia Varsóvia;

– Carlos Bocanegra entra na lista: “não é um primor de jogador, mas tem seu valor”. Mas o Saint Etienne não soube dar esse valor e vendeu ele pro Rangers por 460 mil euros. Poderia ter segurado!;

– Pior foi o Auxerre, que segurou por tempo demais os seus destaques, Jelen e Birsa. Ambos acabaram saindo de graça e o clube não ganhou nenhum centavo;

– O Bordeaux vendeu o brasileiro Wendel pro Al Ittihad por 1,5 milhões. Acho que ele tinha lenha pra queimar no Girondins, mesmo tendo feito uma temporada 10/11 ruim;

Até a próxima!